Decisão foi publicada na edição do Diário Oficial do Estado do Rio desta quarta-feira (6)
No mês passado, o projeto já havia sido aprovado por unanimidade na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). O medicamento é usado no tratamento de pacientes com doenças como autismo e epilepsia. Porém, seu alto valor prejudicava o acesso ao mesmo.
Além do Rio, atualmente outros estados brasileiros, como São Paulo e Goiás, também tem uma legislação que busca facilitar o acesso ou prevê fornecimento gratuito pelo SUS à cannabis medicinal, seja via produção nacional ou importação.
De acordo com o projeto, para ter acesso ao tratamento com canabidiol, o paciente deve realizar o procedimento padrão do SUS, seguir as orientações atualizadas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e apresentar prescrição médica acompanhada por laudo.
A coordenação da fase inicial do fornecimento do medicamento será feita pela Farmácia Viva do SUS, conforme definido nas normas da Anvisa. A Farmácia Viva deverá acompanhar as estampas de produção dos produtos elaborados à base de canabidiol para garantir o acesso seguro e o uso racional.