“Nosso objetivo é democratizar a arte em Macaé. Arte por toda parte. E também abrir esses espaços para os artistas da cidade. Nós já fizemos isso no Carnaval da Alegria, em que todos os artistas eram da cidade, agora, no Lagoa Rock, nós buscamos isso também. Esse foi, inclusive, um pedido do prefeito”, pontuou o secretário de Cultura, Leandro Mussi
Em sua primeira noite, o festival trouxe ao palco três atrações, o DJ Lagoa Rock, com os melhores hits para aquecer o público. Depois, o palco foi tomado pelos rapazes da Roda Cultural de Macaé, que trouxeram o melhor da cena do hip hop macaense com batalhas de rap e um show incrível, tudo ao som do DJ Rato, que não deixou a energia cair. Para fechar a noite, The Worker Beat fez a orla ficar pequena com suas batidas e instrumentos nada tradicionais. Um tambor de óleo e uma ferramenta de trabalho foram capazes de produzir um som que, junto de grandes sucessos do ritmo musical, não permitiu que ninguém ficasse parado.
“O palco do Lagoa Rock tem que ser cada vez mais eclético. A gente tem que mostrar a arte de uma forma global, para poder abrir o espaço para todo mundo. Proporcionar essa troca de experiência entre os artistas”, comentou Koy Lemos, idealizador do Lagoa Rock
“Faltava isso para gente, ocupar novos espaços, levar nosso trabalho para outra parte da população que, às vezes, nem sabe que gosta”, falou Fernando Kep, líder do grupo Roda de Cultura de Macaé.
“Depois de 15 anos, eu voltei para Macaé para fazer um som meu, antes isso era impensável. Eu estudei na Lira dos Conspiradores, de onde saíram músicos bons que estão espalhados pelo Brasil. Estou muito feliz por poder ver tudo que eu tive aqui quando criança, voltar”, disse o músico The Worker Beat, que também é ligado às questões ambientais e usou papel biodegradável, nos seus canhões, durante o show.
O Lagoa Rock continua nesta sexta-feira (3) e vai até domingo (5). Confira toda a programação no site da Prefeitura de Macaé e nas redes sociais.