Riostrense volta a surfar na Pororoca, desta vez, com a missão de registrar o dia a dia das crianças do Nordeste que sonham em ser atletas de surf profissionais
De volta ao Maranhão nesta terça-feira (18), o surfista riostrense André Pássaro vivenciará mais uma experiência no fenômeno da natureza ‘Pororoca’, na cidade de Arari. Porém, sua terceira experiência na localidade terá uma missão especial: participar de um documentário com os surfistas mirins locais. O objetivo é mostrar a realidade social e destacar os talentos da população ribeirinha, que sonha com a carreira de surf profissional.
O Big Rider contou que o projeto irá mostrar a realidade do Brasil, desconhecida pela maioria das pessoas e que está muito feliz de participar:
– Desta vez, vou documentar a Pororoca de um jeito diferente, vou surfar junto dos surfistas locais, sem o auxílio das motos aquáticas e mostrar a nova geração de lá, os verdadeiros surfistas locais, ribeirinhos que amam o surf. Para mim é uma honra, uma lição de vida, destacou André.
“As crianças caminham de madrugada para ter uma chance de pegar a onda e surfam sem auxílio de jet ski na mata, entre outras adversidades que enfrentam. É isso que vamos mostrar, além de – principalmente – ressaltar a força de vontade deles e os talentos escondidos naquela região”, comentou o surfista.
Pássaro fica até o dia 26 no Arari (MA). Ele foi o primeiro surfista da Região dos Lagos, Baixada Litorânea e Norte Fluminense a surfar na Pororoca Maranhense, em 2020. A pororoca é um fenômeno da natureza produzido pelo encontro das correntes de maré com as fluviais, no período de maresia durante as luas novas e cheias.
André chegou recentemente de Nazaré, Portugal, considerada o “Coliseu do Surf”. Onde realizou mais um sonho e encarou ondas gigantes, marcando mais um capítulo na sua trajetória com o esporte.
Fonte: Ana Clara Menezes/ O DIA