Após um ano letivo marcado por conquistas, a rede municipal de ensino de Macaé inicia, a partir de 30 de setembro, sua participação na Olimpíada Brasileira de Relações Étnico-Raciais, Afro-Brasileiras, Africanas e Indígenas. A iniciativa valoriza a diversidade, o conhecimento e a memória cultural.
Entre as escolas envolvidas, destaca-se o Colégio Municipal Generino Teotônio de Luna, da Virgem Santa, que busca repetir o êxito de 2024, quando conquistou o 1º lugar na etapa estadual e o 4º lugar nacional, além do selo de escola antirracista. Na ocasião, o professor Naicon Brinco, a estudante Lavínia Valença e a professora Laureliane Sales foram reconhecidos no painel “Práticas Exitosas Antirracistas”.
Para a edição de 2025, as equipes “Narradores de Macaé” e “Equidade e Liberdade” enfrentarão desafios como caça ao tesouro, quiz interativo, produção de HQs e podcasts, com foco no tema “Educação para as relações étnico-raciais: povos e comunidades tradicionais frente ao racismo ambiental e às emergências climáticas”.
Segundo o professor Naicon Brinco, a olimpíada representa uma oportunidade de aprendizado e legitimação de práticas antirracistas. A equipe também foi convidada para o Congresso de Pesquisadores Negros-Sudeste (Copene), em Ouro Preto, e participou do Prêmio Lanceiros Negros, no Rio de Janeiro, evento que resgata a memória dos combatentes negros da Revolução Farroupilha e promove debates sobre identidade e valorização cultural.