Maricá recebe final estadual da Olimpíada Brasileira de Robótica

A arena montada em Araçatiba, região central de Maricá, recebeu neste sábado (21/09) a etapa estadual da Olimpíada Brasileira de Robótica, que reuniu mais de 300 alunos de quatro cidades do Estado do Rio de Janeiro. A delegação maricaense foi formada por 26 equipes, um total de 94 alunos de 12 escolas da rede municipal de ensino.

A etapa estadual é a última fase antes da competição nacional, e os vencedores desta fase garantem vaga para representar o Rio de Janeiro no cenário nacional da OBR. A Olimpíada conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). O evento é tido como um dos mais importantes no calendário educacional e tecnológico do país.

Vale destacar que Maricá investe em robótica nas escolas municipais – o que garantiu que a cidade tivesse a maior delegação da final estadual. “A OBR só vem coroar um trabalho que a Educação vem fazendo com a robótica em nossas escolas. Esse é só o nosso primeiro ano de robótica! Estamos confortáveis em dizer que estamos no caminho certo. Já desempenhamos um papel extraordinário para o primeiro ano”, afirmou o subsecretário de Educação de Maricá, Maxwell Guerra.

O gestor completou que no último ano, a robótica foi inserida em quase todas as escolas da rede municipal. “Estamos planejando ampliar a oferta para poder ter 100% das escolas cobertas pela robótica em nosso município”, disse o subsecretário de Educação de Maricá, Maxwell Guerra.

O objetivo da competição é estimular o interesse de crianças e jovens pelas áreas de exatas, através da prática e do aprendizado da robótica. Além disso, busca também destacar jovens talentos na área da robótica, incentivando o desenvolvimento de habilidades em ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM).

Cláudia Toffano, coordenadora estadual da OBR, fez um balanço dos eventos realizados em Maricá. Além da etapa estadual, a cidade recebeu a etapa regional da competição no final de semana anterior. “Espero que seja a primeira final em Maricá, de outras que estão por vir. Foi um grande sucesso na semana passada, com muitos elogios, as crianças amaram o local, se sentiram acolhidas. Estávamos com uma expectativa muito boa e muito positiva. Está sendo o maior sucesso entre todos os anos”, avaliou.

Competição

As provas consistiam em um circuito a ser percorrido pelos robôs, que eram programados pelos estudantes sob orientação de seus professores.
Os alunos tiveram à disposição uma área específica de testes ao lado da arena principal, que foi dividida em dez raias de percurso. Dentre as habilidades trabalhadas durante a competição estão planejamento, resolução de problemas, programação e trabalho em equipe. As partidas simulam situações de resgate e automação robótica, demonstrando a aplicação prática de conceitos avançados em robótica.

No nível 1 (1º ao 8º ano do Ensino Fundamental), a equipe IRS 8º Ano foi a vencedora, seguida da Robomac (2º lugar) e JB Defender (3º lugar). O nível 2 (estudantes de 8º e 9º anos do Ensino Fundamental e todos os anos do ensino médico ou técnico) teve as equipes Laranjitos 1 (1º lugar), MARvel Knights (2º lugar) e Laranjitos 2 (3º lugar) como vencedores. Na modalidade artística, as equipes Wild Lions (N1) e Space Bots (N2) foram classificados para a etapa nacional.

Olimpíada Brasileira de Robótica

A Olimpíada Brasileira de Robótica é destinada a estudantes brasileiros de 6 a 19 anos, matriculados em escolas públicas ou privadas do ensino fundamental, médio ou técnico. Ela busca se adaptar tanto ao público que nunca teve contato com robótica quanto às escolas que já integram a robótica educacional, com o propósito de inspirar os jovens a seguir carreiras científicos-tecnológicas.

O conteúdo integra robótica e inteligência artificial com as disciplinas escolares, demonstrando que todo conhecimento pode ser aplicado para desenvolver soluções práticas e tecnologias avançadas.

Na modalidade prática robótica de resgate, são confeccionados robôs autônomos capazes de resgatar vítimas em um ambiente de desastre passando por todos os perigos do caminho, sem intervenção humana.

Na robótica artística, os robôs fazem apresentação de dança, teatro, mágica, show de comédia, entre outros. Já na robótica virtual, os alunos produzem um vídeo de um projeto de robótica de resgate ou criam um robô virtual para competir em provas simuladas de resgate.

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