O mundo vai ter menos barris de petróleo até 2025

ECONOMIA
(Imagem: Ben Geman | Reprodução)
✂️ Passando a tesoura na produção. A OPEP+ decidiu que vai continuar com os cortes na quantidade de petróleo que disponibiliza aos outros países pelo menos até o fim do ano que vem.
  • Hoje em dia, essa diminuição na oferta equivale a 6,8 milhões de barris por dia — o que dá cerca de 6% da demanda global.
Se você não reconheceu a sigla, a OPEP reúne os maiores produtores do mundo, e funciona como um grande cartel que controla o volume no mercado de acordo com seus interesses.
Qual o motivo do corte? Com juros altos, queda do consumo na China e aumento da produção em outros países — como nos EUA —, a OPEP teme um excesso de oferta que faria o “ouro negro” ficar parado no estoque.
Sendo assim, pisar no freio na produção significa garantir que o produto será comprado e que os preços vão continuar altos o suficiente para garantir o bom e velho lucro.
🛢 O impacto: Na prática, a medida pode gerar uma alta no preço do barril de petróleo — que está em US$ 83 — e combustíveis mais caros ao redor do mundo. Isso pode respingar diretamente nas eleições americanas, por exemplo.
Sempre bom lembrar: Um aumento nos combustíveis tem impacto não só no setor de energia, mas em todos os setores da economia. É só pensar que qualquer negócio depende, de alguma forma, de combustíveis.
Já para a OPEP, os cortes significam mais dinheiro das vendas no caixa, e a Arábia Saudita é a principal interessada nisso para financiar projetos ambiciosos como uma nova cidade no deserto e uma cia. aérea global.
Pensando nisso, o governo do país decidiu fazer uma grande venda de ações da sua petrolífera estatal Aramco, que pode levantar até US$ 13 bilhões.
O lixo no Brasil pode custar quase R$ 150 bilhões
Supermercados do estado do Rio registram a menor taxa de rotatividade de trabalhadores da região Sudeste em 2023

As mais lidas

WebTV

Rádio

Podcast